A reforma antecipada, a flexibilidade laboral e o part-time figuram-se como alternativas possíveis de forma a melhor poder assegurar e conciliar a vida laboral com as exigências do cuidado.

Algumas empresas estão sensíveis a esta problemática, pelo que importa informar-se no departamento de recursos humanos sobre estas possibilidades. Poderá por exemplo, propor e negociar os dias em que poderá sair mais cedo e tentar compensar noutros dias de forma a não faltar ao trabalho, ou mesmo de forma a não ter que despedir-se, para poder ficar em casa a prestar cuidados ao seu familiar.

A perda de rendimentos, em caso de cessação da atividade profissional, pode eventualmente ser compensada com alguns subsídios do estado , mediante o cumprimento de determinados critérios definidos. Estes subsídios não cobrem, regra geral, os ganhos anteriores, que abrangeriam também uma componente de ordem não material, como a satisfação e valorização pessoal.

Outra alternativa possível é procurar complementar e otimizar as relações entre a rede de cuidados formais e informais. Atender por exemplo, ao caso de uma pessoa dependente poder passar o dia, num Centro de Dia, e o período pós-laboral na sua residência, ou na residência de familiares, beneficiando do apoio destes.

Trabalhar a partir de casa pode ser também uma opção válida, dependendo da sua função e do sector de atividade. Sem sair de casa e habitualmente sem qualquer custo, pode gerir o seu tempo, prestar cuidados e contribuir com o seu trabalho para o crescimento da empresa, por exemplo, por meio do teletrabalho.